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25 de agosto de 2020Clientes perdem medo de meios de pagamento digitais e do cashback
O uso de meios de pagamentos digitais ficou mais rotineiro ao consumidor durante a pandemia porque esse período instituiu o isolamento social e o aumento dos cuidados de higiene em diferentes estados do País.
Quatro especialistas na área falaram com o podcast FecomercioSP sobre o assunto e afirmam ser fato que o usuário interage com os pagamentos digitais, com os vendedores e com os estabelecimentos de forma diferente. A compilação de entrevistas integra uma série a ser publicada em razão da semana O Caminho Seguro para a Retomada – quando serão realizadas lives voltadas à troca de experiências entre empresários.
“Vemos um crescimento para pagamentos através de QR Code ou onde a identificação é feita através de um aplicativo também no meio físico. O importante é entender que, com a digitalização dos pagamentos, a decisão de compra está na mão do usuário e que as fronteiras cada vez mais inexistem nesse cenário”, diz o diretor de desenvolvimento de negócios do PayPal Brasil, Thiago Chueiri.
Para os entrevistados, a crescente opção do consumidor pelas tecnologias é correspondida pois as empresas estão à altura das necessidades dos compradores. “A gente está vendo uma digitalização, uma perda de medo do consumidor e isso abre uma avenida muito grande para o futuro de meio de pagamento no País. Essa mudança veio para ficar porque o consumidor está vendo o benefício da conveniência”, ressalta o presidente da Stone Pagamentos, Augusto Lins.
A Méliuz, uma plataforma virtual de cashback, é um exemplo. Se no começo da atuação as pessoas desconfiavam do sistema de recompensa, agora, os mais de 10 milhões cadastros no aplicativo mostram que ele caiu na graça dos usuários e do mercado. “Vários movimentos dessa migração para o online já aconteceram em outras economias e há alguns anos e, aqui, vamos notar que mais empresas vão migrar para o online, seja do varejo, de serviços financeiros, de seguros, etc.”, diz o diretor de estratégia do Méliuz, André Amaral.
“O consumidor é soberano, ele escolhe a tecnologia que quer usar. Então, tem gente que prefere pagar com cartão, com o celular, com o relógio ou fazer o pagamento com o código de leitura rápida [QR Code]. É nessa hora que a gente vê que a tecnologia trabalha a serviço do consumidor”, destaca o country manager da Visa no Brasil, Fernando Teles.
Ouça aqui o PODCAST
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